Nesta terça-feira, 29, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, Henri Clay Andrade, marcou presença na Assembleia Geral da Associação Sergipana da Advocacia Criminal (ASSAC), que contou com a posse do Conselho Ético-Fiscal da entidade. O evento aconteceu no plenário da Seccional Sergipana.
Em seu discurso, o presidente da ASSAC, Jorge Botelho, evidenciou a atuação da associação no combate às agruras do direito criminal que afligem a classe tanto na capital, quanto no interior de Sergipe. “A ASSAC tem como finalidade principal a defesa das prerrogativas da advocacia no âmbito criminal, dos/das seus/suas associados (as) objetivando garantir o exercício pleno das suas atividades e o respeito aos seus direitos, contribuindo, desta forma, para o bom funcionamento da justiça criminal”, ressaltou Botelho que, por fim, agradeceu o apoio da OAB a associação.
O vice-presidente da ASSAC, Wolney Menezes, falou sobre o surgimento da associação, criada em julho de 2016, destacando a alegria de ver que a entidade tomou forma e ganhou representatividade. “Começamos a nos reunir em pequenos grupos e, aos poucos, mais profissionais foram abraçando essa ideia. Hoje estamos aqui e, com muita emoção, podemos afirmar que nosso Estado possui uma associação forte, voltada para defesa da advocacia criminal”, celebrou.
Na ocasião, o presidente da OAB/SE ressaltou que, embora a ASSAC possua uma trajetória recente, a entidade já demonstra, por meio de sua organização e do comprometimento de seus membros, que terá uma longa e próspera jornada na luta em prol dos/das seus/suas associados (as). De acordo com ele, no contexto atual do país, o crescimento e fortalecimento de instituições como ASSAC é fundamental para valorização da advocacia.
“É importante que as entidades associativas, principalmente da advocacia criminal, sejam fortalecidas neste momento em que o direito de defesa tem sido mitigado e, consequentemente, a advocacia tem sido subjugada. É preciso estarmos juntos para reagir a essa avalanche de desvalorização da nossa classe. Notadamente, no caso da advocacia criminal, há um afã de combater a criminalidade e a corrupção, e se esquece dos postulados constitucionais e democráticos, dos direitos fundamentais do cidadão. É preciso que empreendamos um discurso para sociedade, no sentido de alertar que quando as prerrogativas da advocacia são violadas, é a cidadania que está sendo, de fato, atingida. Somo nós, advogados e advogadas vocacionados, formados para defender as liberdades públicas, que devemos agir civicamente para enfrentar essa crise”, frisou Henri Clay Andrade.
Ao final da Assembleia, o presidente da ASSAC empossou três membros titulares e três suplentes do seu Conselho Ético-Fiscal.