O combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes foi o assunto abordado na roda de conversa promovida virtualmente nessa quarta-feira, 18, pela Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, através da Comissão de Infância, Adolescência e Juventude.
Transmitido através do canal da OAB/SE no YouTube, o espaço de discussões foi realizado em parceria com a Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Sergipe e reuniu profissionais diversos que compõem a rede de atendimento à criança e ao adolescente.
Em alusão ao Dia de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de maio), a roda de conversa foi aberta pelo presidente da OAB/SE, Inácio Krauss, que ressaltou a atuação da Seccional em relação à infância, adolescência e juventude.
“Nossa conselheira seccional, Glícia Salmeron, é a presidente da Comissão Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente; daí vê-se a importância que a Seccional sempre deu a essa pauta. Nossa OAB tem como prioridade a infância e a adolescência”, ponderou.
Em seguida, o presidente do Tribunal de Justiça, Edson Ulisses, fez um breve resgate histórico acerca da luta em prol dos interesses da criança, do jovem e do adolescente no Estado. Ele também falou do papel de profissionais e entidades para efetivar os direitos dos vulneráveis.
Acácia Gardênia Lelis, presidente da Comissão da Infância, Adolescência e Juventude da OAB, pontuou o olhar humanitário da Seccional à causa e a imprescindibilidade de união de forças. “Sem mãos dadas não temos como combater as formas de violência contra a infância”, disse.
A juíza e coordenadora da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Sergipe, Iracy Ribeiro, afirmou que a busca pela efetivação do Estatuto da Criança e do Adolescente deve ser prática diária, ponderando a necessidade de horizontalidade na rede de defesa da juventude.
Foram os debatedores na roda de conversa Acácia Gardênia Lelis, Talita Cunegundes Fernades, Raymundo Lima Ribeiro Junior, Flor de Jurubeba, Iracy Ribeiro Mangueira Marques, Andreza Tavares Rolim, Alessandro Queiroz, Ronaldo Marinho e Glícia Salmeron.
“A política de Estado existe hoje no brasil foi construída com participação da sociedade civil. Excluir essa participação por meio de decretos ou qualquer outro meio é negar a democracia participativa. Por isso todos nós estaremos alertas”, asseverou Glícia, presidente da Comissão Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB.
Na roda de conversa, os expositores abordaram temas como mitos relativos ao abuso; os tipos de violência, que acontecem em âmbitos físicos e virtuais; os meios de denúncia; o machismo; os traumas das vítimas; a autonomia da juventude; as ações após o abuso; o papel da sociedade, etc.
Para assistir o evento completo, basta acessar: https://www.youtube.com/watch?v=RgzYPI9o3fA