Em reunião com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, Henri Clay Andrade, a presidente da Comissão de Infância, Adolescência e Juventude da OAB/SE, Glícia Salmeron, e o presidente da Fundação Renascer, Wellington Mangueira, apresentaram na última terça-feira, 10, os principais problemas nas unidades socioeducativas USIP e CENAM.
De acordo com eles, os problemas violam os direitos humanos dos adolescentes internos e consistem na ausência de atividades culturais, pedagógicas, educativas e de lazer e na falta de alojamentos adequados devido à superlotação nos locais. O assunto já foi discutido no âmbito do Conselho Seccional da Ordem após visitas realizadas pela Comissão às unidades provisórias.
Na ocasião, segundo a presidente da Comissão, ficou deliberada a realização de uma audiência pública sobre o assunto no dia 10 de novembro; a implantação de um plano de ação elaborada pela OAB/SE; e a formação de grupos de trabalho com membros da Ordem dos Advogados do Brasil e técnicos da área da infância para realizar estudos para enfrentamento dos problemas.
“A realização da audiência pública contará com a organização das comissões de Direitos Humanos e de Infância e Adolescência, e demais comissões afins para o fortalecimento das ações afirmativas e que possam fortalecer a política de atendimento e cumprimento da medida socioeducativa de acordo com o SINASE”, considera Glícia.
Para o presidente da Fundação Renascer, a reunião foi essencial para o encaminhamento de soluções para os problemas que afetam a socioeducação no Estado. “Acredito que teremos resultados em um futuro não muito distante. Nós acreditamos que é possível a reconstrução do ser humano e nós temos como missão convencer a sociedade de que ela é vital para isso”.
Participaram também da reunião, o vice-presidente da Ordem, Inácio Krauss; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, Robson Barros; e o diretor-tesoureiro da entidade, Sandro Mezzarano.