O Núcleo de Saúde da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe – esteve reunido nesta segunda-feira, 23, com a prefeita de Capela, Silvany Sukita, para tratar do fechamento da maternidade, que tem como data limite de funcionamento pela Fundação Hospitalar de Saúde, o dia 10 de fevereiro, segundo informações repassadas a Comissão. Os secretários de Administração, de Saúde e representantes da Assessoria Jurídica da Prefeitura, vereadores do município e alguns médicos que trabalham na maternidade Leonor Barreto Franco também participaram do encontro.
O objetivo da reunião foi apurar da nova gestão que tomou posse agora em janeiro se existe o interesse em manter a maternidade aberta e se foi encaminhado ao Estado alguma proposta para que o centro obstétrico continue em pleno funcionamento.
Segundo a prefeita Silvany Sukita, o município já apresentou uma proposta ao Governo, que também apresentou uma contraproposta, que na avaliação da atual gestão é inviável para o município de Capela, do ponto de vista financeiro. Os médicos apresentaram várias questões técnicas a OAB e questionaram de que forma a população será assistida com o fechamento da maternidade.
Diante da gravidade dos fatos a Comissão de Direitos Humanos convocou uma reunião para o dia 7 de fevereiro, às 9h, na sede da Seccional, com os representantes de todos os municípios da região que são atendidos pela maternidade Leonor Barreto Franco para diligenciar uma solução imediata a fim de evitar o fechamento da unidade de saúde. A maternidade atende as comunidades de Nossa Senhora das Dores, Siriri, Japaratuba, Muribeca, Carmópolis, Rosário do Catete, Maruim, Cumbe e Capela.
A OAB também vai encaminhar um ofício para o ministério público requerendo um posicionamento sobre a atual situação da maternidade Leonor Barreto Franco. Desde setembro de 2016 OAB/SE discute e busca medidas contra o fechamento da maternidade de Capela.