A convite da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP) o secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE), Aurélio Belém, participou nesta segunda-feira, 5, da coletiva de imprensa promovida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sobre os detalhes da investigação que culminou na prisão dos envolvidos na tentativa de homicídio cometida contra o advogado, ex-conselheiro seccional da OAB/SE, Antonio Mortari, ocorrida em 4 de agosto.
Na sexta-feira, 2 de dezembro, a SSP efetuou a prisão de três suspeitos de envolvimento no atentado contra o advogado Antonio Mortari, os acusados foram presos por agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol). Foram presos: Clemilton de Almeida Agapito, 61 anos; Anderson Santana Souza do Nascimento, 27 anos; Marcus Henrique Coelho de Souza, 53 anos.
Na abertura da coletiva de imprensa o delegado-geral, Alessandro Vieira, agradeceu o estimulo e a confiança que a OAB/SE teve no trabalho da policia civil acompanhando o andamento da investigação. “Estamos honrados com a presença do Dr. Aurélio Belém, a OAB/SE é uma entidade que sempre se coloca como parceira nos trabalhos da Segurança Pública”, disse.
A SSP constatou que o atentando foi motivado pelo exercício profissional do advogado. Segundo a delegada Thereza Simony, responsável pelas investigações, o advogado estava aconselhando ao seu cliente, que é sócio minoritário de uma empresa, de que os investigados estavam apresentando documentação de terras que não existiam.
“Estamos aqui hoje para selar definitivamente essa parceria e já adiantar que a OAB estará acompanhando o desenrolar do final da investigação, bem como a futura ação penal que será instaurada para apurar judicialmente esse bárbaro crime. Seremos bravos, lutadores em conjunto, para impedir e deixar esse recado e dizer que o crime não compensa”, afirmou Aurélio Belém.
O Secretário Geral afirmou ainda que a OAB/SE seguirá firmemente no propósito de cobrar providências enérgicas e também preventivas contra atos dessa natureza, “afinal de contas, a barbárie e a intimidação nunca calaram e não calarão a advocacia, tampouco a cidadania, que defendemos”, garantiu Belém.