Durante a abertura do XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Sergipe – OAB/SE, Henri Clay Andrade, defendeu nesta terça-feira, 8, a revitalização do Rio São Francisco como verdadeiro investimento de integração nacional. Para ele, essa é uma medida imperativa e necessária para recuperar o Velho Chico.
Em sua fala, o presidente da Ordem relembrou o valor incomensurável do Rio São Francisco e asseverou que a entidade continuará envidando todos os esforços em defesa do Velho Chico. “A revitalização consoa convicções e une propósitos e interesses sociais e econômicos. Esse é o único caminho que enxergamos, urgente e necessário, para recuperar o Velho Chico”, afirmou.
“A gestão das águas de Sergipe e a recuperação dos nossos rios devem ser prioridades. Mais de 16 milhões de brasileiros vivem diretamente do Rio São Francisco e mais de 500 municípios podem ser beneficiados com a revitalização do Velho Chico. Essa medida terá o nosso apoio, o nosso incentivo e a nossa militância de sempre”, completou o presidente da OAB/SE.
Até esta sexta-feira, 11, o Simpósio, promovido pela OAB/SE, através da Comissão de Direito do Meio Ambiente, em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Hídricos e outras entidades, abordará os desafios da governança da água para integração do Nordeste e contará com a participação de instituições, estudantes e palestrantes nacionais e internacionais.
Para a presidente da Comissão, Fábia Ribeiro Carvalho de Carvalho, o Simpósio é fundamental porque coloca em debate os recursos hídricos em um período antecedente a uma temporada de seca prolongada. “Esse é um período que implica a elaboração de estratégias institucionais, junto à sociedade, para chegar a alternativas viáveis para a solução da escassez da água”.
“O Simpósio tem uma importância também estrutural porque congrega sujeitos que são essenciais para avaliação da gestão dos recursos hídricos no Brasil, e não só no Nordeste. A OAB/SE é parceira no evento porque reconhece que a discussão sobre os recursos hídricos é emergencial e precisa ser perenizada todo o tempo”, completou a presidente da Comissão.