O presidente Henri Clay Andrade se reuniu com as lideranças do movimento Polícia Legal, Will Guerreiro, da União da Categoria Associada (ÚNICA) e Antônio Carlos dos Santos, da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (ASPRA) que reivindicam condições dignas e legais de trabalho. Os policiais militares de Sergipe iniciaram nesta segunda-feira, 8, a Operação Polícia Legal com o objetivo de cumprir a Legislação e deixar de utilizar carros da corporação que estejam com documentação atrasada e não usar os coletes que estão vencidos. Na reunião foi exposta a deficiência de condição de trabalho que os policiais enfrentam, notando-se a falta até mesmo munição. O atraso dos salários pelo Governo e o parcelamento também foram temas da pauta.
Segundo Will Guerreiro a categoria reivindica que o Governo do Estado possa tratar a polícia militar e os bombeiros de forma igualitária aos servidores civis. “Na medida em que a gente não tem a implantação do subsidio e nem a progressão de carreira, que as outras categorias já conseguiram desde 2014, salários atrasados e parcelados, e agora sem condições de trabalho, é inadmissível porque nós cumprimos com os nossos horários, como o nosso dever, então, a gente precisa que o Governo se posicione e resolva essa situação”, disse.
Acompanhado do presidente e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SE, Thiago Oliveira, Robson de Barros, e do Conselheiro Joaby Gomes Ferreira, o presidente Henri Clay ouviu as problemáticas do dia a dia da corporação, as reivindicações imediatas e mediatas. Henri disse estar preocupado com as conseqüências práticas que a sociedade possa vir a sofrer mediante o movimento Policia Legal, que é um movimento, de acordo com o Presidente, legitimo. “Estamos preocupados com a situação vulnerável por que passa a sociedade sergipana, pois estamos vivendo uma crise na segurança pública sem precedentes. Esse movimento Polícia Legal reivindica condições básicas de trabalho para garantir atuação profissional segura e eficiente”.