A presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Sergipe – CAASE, Ana Lúcia Aguiar, lamenta profundamente o episódio de grave violência sofrido pelo colega advogado Antônio Mortari, ocorrido na noite desta quarta-feira, 05, na Avenida Barão de Maruim, no Centro da capital sergipana.
Mortari, foi surpreendido por criminosos armados por volta das 22h, logo após deixar o escritório onde trabalha. Cerca de dez disparos foram efetuados contra o carro do advogado no cruzamento com a Avenida Gonçalo Prado Rollemberg. Ele foi ferido no braço, encaminhado ao hospital e já recebeu alta médica.
“A advocacia sergipana está abalada com mais este episódio de violência, que infelizmente, tem se tornado rotina em nossa cidade. Lamento profundamente e me solidarizo ao nobre colega, que felizmente, está bem e se recupera ao lado de seus familiares. A Caixa de Assistência dos Advogados em conjunto com a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe, não medirá esforços para cobrar das autoridades competentes que essa tentativa de homicídio seja esclarecida o quanto antes. De antemão, hoje pela manhã, nosso presidente Henri Clay Andrade, se reuniu com a cúpula da Secretaria de Estado da Segurança Pública, para solicitar proteção policial ao advogado e sua família. Pedido esse, que foi atendido prontamente pelo secretário João Batista e os delegados Alessandro Vieira, André Baronto e Tereza Simony”, afirmou Ana Lúcia Aguiar.
Durante a reunião citada pela presidente da CAASE, onde além do presidente da OAB-SE, estiveram presentes o vice-presidente da instituição Inácio Krauss, e os advogados Aurélio Belém, Clodoaldo Júnior e Robson Barros, ficou assegurado uma equipe de segurança especial para a proteção de Antônio Mortari e sua família. Prioridade e designação de equipe de inteligência da Segurança Pública para proceder as investigações sobre a autoria e a motivação da provável tentativa de assassinato. Além de participação efetiva e diária da OAB nas investigações.
O presidente da OAB-SE também designou uma comissão específica para acompanhar as investigações, composta por Aurélio Belém, Clodoaldo Júnior, Joab Ferreira e Robson Barros. “Esse aterrador episódio enfatiza a gravidade da violência que assola o Estado de Sergipe e põe em xeque a segurança e integridade física de todos cidadãos”, ressaltou Henri Clay Andrade.